Pense comigo por um momento sobre
educação e relacionamentos. Alguns de vocês se preocupam profundamente para que
a EDUCAÇÃO PARA EXULTAÇÃO não ignore ou marginalize relacionamentos de amor.
Eles são essenciais numa educação real, duradoura e transformadora de vidas.
Amém!
Assim, eu me volto para a Bíblia. Eu
encontro no lugar das palavras “educação” e “relacionamento,” as palavras
“verdade” e “amor.” Assim, o que a Bíblia diz sobre como a verdade e o amor se
relacionam um com o outro? Há pelo menos quatro maneiras de falar sobre este
relacionamento.
1. A
verdade tem com objetivo o amor.
“O objetivo desta instrução é o amor
que procede de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera”
(1Timóteo 1:5, NVI). Note: a instrução não é o objetivo, mas sim o amor. A
instrução é o meio. Ela é subordinada. A verdade serve o amor. A educação serve
os relacionamentos—principalmente o relacionamento entre nós e Deus, mas também
entre cristão e cristão, e entre nós e os incrédulos. O “objetivo” de toda a
nossa educação é o amor.
“Apeguemo-nos com firmeza à esperança
que professamos, pois aquele que prometeu é fiel. E consideremos uns aos outros
para nos incentivarmos ao amor e às boas obras... encorajar-nos uns aos outros”
(Hebreus 10:23-25). O objetivo de “considerar uns aos outros” e “encorajar uns
aos outros” é para que nos incentivemos ao amor. Misturamos a “esperança que
professamos” com o “uns aos outros,” e o efeito é incentivar uns aos outros ao
amor. A verdade da doutrina e a verdade do povo vigilante unidos objetivando o
amor.
2. O amor
tem com objetivo a verdade.
“O amor não se alegra com a
injustiça, mas se alegra com a verdade” (1Coríntios 13:6). O amor se alegra
quando a verdade é proclamada. Portanto, o amor tem como objetivo a verdade.
Ele apóia a verdade.
“Pois eu lhes escrevi com grande
aflição e angústia de coração, e com muitas lágrimas, não para entristecê-los,
mas para que soubessem como é profundo o meu amor por vocês” (2Coríntios 2:4).
Aqui está um exemplo de como o amor tem como objetivo a verdade. Paulo está
cheio de amor e isso o compele a escrever uma carta que foi severa, e que
causou aflição nele e nos coríntios. Mas era necessário que aquilo fosse dito.
O amor fala a verdade pessoal e doutrinariamente.
3. O amor
muda como falamos a verdade.
“Antes, falando a verdade em amor,
cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4:15, versão do
autor). Há uma maneira não amável de falar a verdade. Deveríamos repudiar este
tipo de discurso. Mas há uma forma de falar a verdade em amor, e esta
deveríamos aspirar. Ela não é sempre uma forma delicada de se fala, caso
contrário Jesus teria sido acusado de carecer de amor ao tratar com algumas
pessoas nos Evangelhos. Mas ela pergunta qual é a coisa mais útil a se dizer
quando todas as coisas são consideradas. Algumas vezes o que teria sido uma
palavra dura para um grupo é um ato de amor necessário para outro, e não uma
injustiça para com o grupo ao qual se dirigiu. Mas em geral, o amor dispõe a
verdade em palavras e formas que são pacientes e gentis (2 Timóteo 2:24-25).
4. A
verdade muda como demonstramos o amor.
“Assim sabemos que amamos os filhos
de Deus: amando a Deus e obedecendo aos seus mandamentos. Porque nisto consiste
o amor a Deus: em obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são
pesados” (1João 5:2). Não é sempre óbvio quais atos são amorosos. Assim, João
nos diz uma verdade que nos ajudará a saber se nossos atos são amorosos ou não.
Um teste verdadeiro para o nosso amor é se estamos obedecendo aos mandamentos
de Deus para com as pessoas. Em outras palavras, o amor não pode ser separado
da verdade da vontade de Deus. A verdade muda como demonstramos o amor.
Oremos para que Deus faça com que o
seu amor e verdade abundem em nosso meio, de todas estas formas, para a glória
do seu amor cheio de verdade e da sua verdade cheia de amor.
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