Embora os testes possam
aparecer disfarçados como um inimigo, na realidade pode vir a provar ser amigo.
O escritor bíblico James encoraja os seus leitores, quando estes enfrentam
testes a dar as boas vindas como amigos em vez de se ressentirem deles como intrusos.
Em vez de fugirmos ou escondermo-nos nós temos de enfrentá-los com a
consciência de que eles vêm para nos testar e para nos melhorar. O Lewis não
discute que o sofrimento é bom para si próprio. Em vez disso, ele aponta à
redenção, os efeitos santificadores de sofrer.
Trinta e dois anos do ministério pastoral trouxeram-me em
contacto direto com essas experiências de dor e sofrimento que provaram ser uma
misericórdia severa. Eu penso dum físico nuclear na nossa igreja na Escócia que
atendeu fora de deferência com a sua mulher e três filhas jovens. Ele ouviu os
sermões com ar de indiferença educada, ele aceitou uma cópia de “Cristianismo Básico” de John Scott, mas continuou seguro na
sua carapaça científica. Foi somente quando o seu quarto filho, um rapaz,
morreu aos onze meses que o megafone se fez ouvir. Reconhecendo que a sua visão
do mundo era inadequada para lidar com a tragédia e a perda, ele encontrou-se a
alcançar além da sua terra das sombras para se encontrar preso no abraço de
Deus que lá está. Por está necessidade terrível de tribulação Deus conquistou a
sua determinação rebelde e levou-o ao lugar da paz.
Também é verdade que Deus utiliza o sofrimento para desacostumar
os Seus filhos das causas plausíveis da felicidade falsa. O Cristão pode crescer
sonolento ao sol mais não dormirá no fogo ou nas inundações. Cada um de nós
reconhecerá como é fácil pensar pouco em Deus quando tudo à nossa volta está
bem. Mas que mudança ocorre quando, por exemplo, uma biopsia volta positiva.
Uma ansiedade aguda vem para quebrar qualquer ilusão de auto-suficiência. Como
é benévolo de Deus para nos acordar e para nos trazer ao lugar de dependência.
A nossa experiência da dor é santificada, e criará uma
consciência dos testes que outros enfrentam e uma ternura nos nossos
comportamentos. Quando as nossas dores ou desilusões se tornam na ocasião para
o amolecimento dos nossos corações, podemos antecipar o privilégio de carregar
com as enfermidades dos outros. Jesus, o Pastor Chefe, o nosso notável Padre
Superior, é “tocado com os sentimentos das nossas enfermidades”, Ele deixou-nos
o exemplo que nós devemos seguir. Deveria de nos preocupar imensamente quando
aqueles de nós que foram chamados para ensinar e liderar de mostrar gentileza e
compaixão para os fracos e os que tremem. Embora eu possa só ter molhado um
dedo do pé no mar do sofrimento, é imediatamente aparente que Deus utiliza as
horas solitárias no meio da noite para nos ensinar lições que nós nunca
aprendemos nas nossas horas brilhantes e saudáveis. Nós erguemo-nos para
afirmar a observação do William Cowper de que “ por detrás de uma providência
franzida, Deus esconde uma cara risonha.”
Eu só comecei a raspar a superfície deste tópico. Eu tenho de
deixar o leitor a ponderar sobre duas coisas. Primeiro, considerar como é que o
sofrimento e a dor provam na maioria das vezes de ser a maneira como Deus
disciplina e de como na sua disciplina nós encontramos evidência e o selo da
nossa adoção. (Ver Hebreus 12:5). Segundo, considerar o elemento corretivo na
aflição como referenciado pelo salmista (Salmos 119:67, 71).
Lewis ajudou-nos a realizar de que quando o megafone da dor se
faz ouvir na nossa vida e na vida dos nossos amigos e vizinhos cépticos nós não
nos atrevemos a responder de forma alguma de triunfalismo superficial ou de
descer do abismo de pessimismo. Se a vida daqueles que estão marcados pelo
desespero silenciosos, que estão dolorosamente conscientes dos seus testes e
sofrimentos vão procurar ajuda nos Cristãos, não será porque parece que vivemos
vidas que são livres de testes mas porque somos honestos com os nossos
sofrimentos e dificuldades. Não procuraremos uma resposta para cada pergunta
porque sabemos que Deus tem os Seus segredos (Dt. 29:29). Nós afirmaremos que
mesmo no mistério dos Seus propósitos nós sabemos a segurança do Seu amor, e
nós procuraremos introduzir aos outros o nosso Deus que entrou nos nossos
desgostos e sofrimentos.
| Antunesebd.com | Original aqui
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