1. Soberania de Deus - A
soberania de Deus era fundamentada em três áreas distintas: a) princípio
regulador puritano – "a glória de Deus": Eles casavam, trabalhavam,
comiam, descansavam, escolhiam sua profissão, pregavam, criavam filhos,
educavam, ganhavam dinheiro e investiam, tudo para glória de Deus; b) soberania
na salvação – Eles pregavam que a salvação vem de Deus, é realizada e aplicada
soberanamente por Deus; c) soberania nos acontecimentos – Tudo está sob o controle
e o domínio de Deus. Eles descansavam em sua sábia e bondosa providência.
2. Centralidade da Bíblia – A ênfase puritana na centralidade da Bíblia preparou a
igreja para os grandes embates que ela teve de enfrentar mais tarde com o
racionalismo de um lado e o experiencialismo místico do outro.
3. Ênfase no Arrependimento, na Conversão e na
Santificação – Eles
pregavam a necessidade da profunda convicção de pecado, antes da conversão.
Para eles, a santidade era a prova da justificação.
4. Vida Teocêntrica – O último conselho de Richard Baxter aos seus paroquianos
foi: "Mantenham deleite constante em Deus". Toda a vida é de Deus.
Toda vida é sagrada. O puritanismo resgatou um senso de totalidade à vida, em
contraste com os mosteiros da Idade Média e com a posição pietista do século
XVII.
5. Expectativa do Futuro sem Deixar de Agir no Presente - Eles
eram otimistas. Não aplaudiam a desgraça. Não eram omissos. Eram práticos e
dinâmicos. "A alma da religião é a parte prática." Fundaram
universidades, criaram escolas e cultivaram forte espírito missionário.
6. Família para a Glória de Deus – A finalidade da família é estabelecer o Reino de Cristo
em casa. Eles defendiam uma liderança firme, mas amorosa no lar. Os pais
primavam para que seus filhos fossem mais filhos de Deus do que seus filhos.
Treinavam os filhos por meio do exemplo. Enfatizavam o ensino, o trabalho e a
disciplina. Jamais descuidavam do culto doméstico.
7. Vida Cristã Equilibrada - Podemos
destacar o equilíbrio dos puritanos em cinco áreas distintas: a) ortodoxia e
piedade: mente e coração; estudo profundo e intensa vida de oração; b) teólogos
e homens de oração: conheciam as Escrituras e o poder de Deus; c) aceitação e
rejeição ao mundo: o mundo é local de serviço a Deus, e lugar que pode desviar
as pessoas do caminho eterno; d) aspecto ativo e contemplativo: eram grandes
estudiosos, mas não deixavam a prática devocional por intermédio da oração e
jejum; e) trabalho e lazer: todo o trabalho honesto é sagrado; ensinavam os
filhos desde cedo a trabalhar.
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