O Governo Brasileiro reconheceu
oficialmente o Estado Palestino conforme as fronteiras de 1967. Isso significa
que foram reconhecidos, como parte de uma nação palestina, territórios ainda
ocupados por Israel. De Brasília, o repórter Fábio William explica.
O Itamaraty só divulgou a informação nesta
sexta-feira, mas a resposta foi dada na última quarta-feira. No dia 24 de
novembro, o presidente Lula recebeu uma carta do presidente da Autoridade
Nacional Palestina.
Nela, Mahmoud Abbas pedia o reconhecimento
do Estado Palestino nas fronteiras de 1967 e destacou que a decisão seria
importante e histórica para encorajar outros países do continente a seguir a
mesma posição.
Também em carta, Lula aceitou o pedido e
disse acreditar que o reconhecimento do Estado Palestino é o melhor caminho
para a paz no Oriente Médio. O embaixador da Autoridade Palestina em Brasília
comemorou a decisão brasileira.
“O Brasil é o Brasil, um país muito
importante, muita gente, muitos países observam a atitude do Brasil antes de
tomar algumas decisões”, disse Ibrahim Al Zeben, embaixador da Autoridade
Palestina.
O moderno Estado de Israel foi criado em
1948, quando os judeus declararam a Independência amparados numa resolução das
Nações Unidas. No dia seguinte, o país foi invadido por Iraque, Líbano, Egito,
Síria e Jordânia. Os israelenses repeliram a invasão e ampliaram o território.
Em 67, após ameaças e demonstrações de força
militar do Egito, Israel deflagrou um ataque preventivo. Começava a Guerra dos
Seis Dias. Ao fim dela, Israel havia tomado a Faixa de Gaza, a Península de
Sinai, a Cisjordânia e as Colinas de Golan. Nesse mesmo ano, uma resolução da
ONU determinou a desocupação desses territórios.
Em 73, num ataque surpresa no Yom Kipur, o
dia do perdão para os judeus, Síria e Egito fracassaram na tentativa de
reconquistar esses territórios perdidos.
Cinco anos depois, os egípcios assinaram
um acordo de paz com os israelenses, que depois devolveram toda a Península do
Sinai.
Em 2005, Israel retirou os assentamentos e
as tropas da Faixa de Gaza, que passou a ser controlada pelos palestinos. No
ano seguinte, o grupo radical palestino Hamas venceu as eleições legislativas.
As divergências entre o Hamas e o Fatah,
grupo de Abbas, levaram a um conflito entre os dois grupos. Desde então, o
Hamas passou a controlar Gaza e o Fatah, mais moderado, a Cisjordânia.
Para se defender de ataques do Hamas,
Israel passou a impor um bloqueio militar a Gaza. Muitas questões entre
israelenses e palestinos permanecem sem solução.
Os palestinos, por exemplo, querem Jerusalém
oriental como capital de um futuro Estado. Israel afirma que a cidade capital é
indivisível.
Outra questão delicada diz respeito aos
refugiados palestinos, que eram 700 mil em 1948.
Hoje são quatro milhões. Israel não quer a volta desses refugiados para seu território.
Hoje são quatro milhões. Israel não quer a volta desses refugiados para seu território.
Para o Governo Brasileiro, reconhecer o
Estado Palestino é a atitude mais acertada. E isso já foi feito por mais de cem
países. Segundo o Itamaraty, a decisão não vai prejudicar as relações diplomáticas
com Israel.
Em 1988, o Conselho Nacional Palestino
adotou a Declaração de Independência, como o Fábio William disse, reconhecida
por mais de cem países. No mesmo ano, a Assembléia Geral das Nações Unidas
adotou uma resolução, com o voto brasileiro, na qual tomou conhecimento da
declaração palestina.
Assista o vídeo da notícia: clique aqui
[Aebd]: O Governo brasileiro não sabe o
que esta fazendo se aliando com lideres que são opositores de Israel, e agora
se declarando reconhecer o Estado Palestina, ( não existe palestina, não existe
povo palestino, e sim uma mistura de invasores das regiões próximas de Israel.)
Aquela região é por direito de Israel.
Jeremias 31. 35,36 Assim diz o SENHOR, que dá o sol para luz do dia, e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar, bramando as suas ondas; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome.
...Se falharem estas ordenanças de diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre.
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