O governo afirmou também que abrirá na quarta-feira, no site do
Enem (www.enem.inep.gov.br), um requerimento para que alunos prejudicados pela
troca do cabeçalho dos cartões de resposta possam pedir a correção invertida.
Eles terão até o dia 16 para enviar seu pedido.
A aplicação do Enem no fim de semana foi marcada por dois erros:
um nos cartões de resposta e outro em parte dos cadernos de perguntas. Os
problemas causaram confusões e reclamações de muitos estudantes, que afirmam
não ter recebido orientações sobre as falhas nos locais de prova.
A primeira confusão aconteceu porque, para evitar cola, o Enem tem
quatro versões de prova: amarelo, azul, rosa e branco. As questões são as
mesmas, o que varia é a ordem. Em milhares de casos, por um erro no encarte,
folhas do caderno de prova amarelo estavam misturadas com folhas da prova
branca. Com isso, estudantes se depararam com questões repetidas ou ausentes.
O outro problema está relacionado com a folha para marcar as
respostas. Embora o número das 90 questões no caderno de prova e no cartão
coincidissem, havia discrepância no cabeçalho do gabarito. As 45 questões de
ciências humanas estavam sob a tarja ciências da natureza e vice-versa, o que
causou dúvidas.
O Inep afirmou que avisou para os fiscais orientarem os alunos. Mas
muitos candidatos, em vários Estados, afirmaram que não foram alertados sobre o
erro ou que receberam orientações equivocadas. Houve ainda casos em que a
classe só recebeu o aviso horas depois do início da prova. Muitos afirmaram que
se confundiram ou não tiveram tempo de fazer a marcação certa. As informações
são do jornal O Estado de S. Paulo.Fonte: yahoo notícias
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