sexta-feira, julho 02, 2010

Obama aprova sanções mais duras contra o Irã

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sancionou nesta quinta-feira as sanções mais duras já aprovadas pelo Congresso a fim de atingir as importações de combustíveis do Irã e aumentar seu isolamento internacional.O novo pacote de sanções tornará mais difícil a compra pelo governo iraniano de derivados do petróleo, assim como de produtos e serviços para modernizar seu setor de gás natural e óleo, a principal atividade econômica.
Embora as portas para a diplomacia permaneçam abertas, ele disse, o Irã estará sob pressão internacional ainda maior se continuar a desafiar os chamados internacionais para suspender seu programa de enriquecimento de urânio.
As principais potências, lideradas pelos Estados Unidos, suspeitam que o Irã pretende desenvolver armas nucleares, apesar da insistência de Teerã em afirmar que seu programa nuclear tem objetivos pacíficos, como a geração de energia elétrica.
"Não deve haver nenhuma dúvida. Os Estados Unidos e a comunidade internacional estão determinados a impedir que o Irã adquira armas nucleares", disse Obama no ato de assinatura da lei na Casa Branca.
As sanções norte-americanas vão além daquelas já aprovadas pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em 9 de junho. Foram 12 votos a favor da resolução. O Líbano se absteve, enquanto Turquia e Brasil votaram contra. O Irã reagiu dizendo que manteria seu programa de enriquecimento de urânio.
No mês passado, líderes da União Europeia concordaram em adotar medidas adicionais às sanções da ONU contra os setores financeiro, bancário, de seguros, de energia e de transportes do Irã.
As novas punições sancionadas por Obama nesta quinta-feira atingem empresas que fornecem gasolina ao país persa, assim como instituições bancárias envolvidas com membros da Guarda Revolucionária iraniana, com seu programa nuclear ou com o suposto apoio iraniano à atividade terrorista, na visão de Washington.
Se fizerem negócios com os principais bancos iranianos ou com a Guarda Revolucionária, as instituições estrangeiras efetivamente teriam o acesso negado ao sistema financeiro dos Estados Unidos.
Os fornecedores globais de gasolina do Irã poderiam, inclusive, enfrentar proibições de acesso ao sistema bancário norte-americano, de transações imobiliárias e de divisas nos Estados Unidos.
O Irã depende das importações de gasolina porque tem capacidade insuficiente de refino.
"Com essas sanções, junto às outras, estamos atingindo o coração da capacidade do governo iraniano de financiar e desenvolver seus programas nucleares", disse Obama.
"Estamos mostrando ao governo iraniano que suas ações têm consequências".

(Reportagem de Ross Colvin e Steve Holland)
Qui, 01 Jul, 10h24
Fonte:
O governo Lula deveria seguir o mesmo exemplo de Obama, pois o Irã é uma ameaça para as nações.


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